Nos últimos anos, houve uma explosão de demanda em todo o mundo por serviços de streaming de conteúdo. No Brasil, o cenário não foi diferente. Segundo um levantamento recente encomendado pela Roku, 75% dos brasileiros utilizam algum serviço de streaming diariamente.

O aumento na demanda, no entanto, depende de uma infraestrutura de data centers cada vez mais potente. É o que explica o especialista Eliel Andrade, Gerente de Produtos e Arquitetura de Soluções da ODATA.

“É evidente o sucesso do streaming nos últimos anos, e ele mostra o quão fundamental é o investimento das plataformas em infraestruturas robustas para que os servidores possam suportar essa crescente demanda.”

Logo de diversos serviços de streaming
Maioria dos brasileiros já consome conteúdo por streaming diariamente, diz estudo. Imagem: Top_CNX/Shutterstock

No mercado de streaming, as principais plataformas utilizam a tecnologia CDN (abreviação para Content Delivery Network ou Rede de Distribuição de Conteúdo) — uma rede de distribuição de conteúdo via data centers para disponibilizar o acesso ao consumidor.

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Para que esse processo seja quase instantâneo, os dados passam por vários servidores espalhados pelo mundo, podendo sua entrega ser realizada com base na localização geográfica do usuário final.

“É importante destacar que os data centers são totalmente interligados entre si. Quando ocorre a queda de uma camada do servidor, outra já está preparada para assumir. Ou seja, quanto mais níveis de redundância houver na infraestrutura, maior será a resiliência dos servidores”, acrescenta o especialista. A ideia é que as temidas quedas passem despercebidas para o assinante.

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Como ficou claro que o aumento de consumo na área de streaming é constante, as plataformas estão atentas para que os serviços funcionem de forma eficiente. “Neste caso, os data centers são cruciais para sustentar o alto volume de tráfego que os serviços de streaming exigem dos servidores, sobretudo em transmissões simultâneas”, conclui Andrade.

Streaming no setor de jogos

Outros setores também tiram proveito das tecnologias que possibilitam a transmissão de dados pela internet, o que permite aos consumidores muito mais do que só assistir filmes e séries em diversos dispositivos. 

O segmento de games já aposta nesse mesmo modelo, dessa forma, um jogador pode acessar uma extensa biblioteca de jogos sem precisar de armazenamento físico no seu celular, PC ou console, por exemplo. O que faz sentido, já que, conforme um estudo da Deloitte sobre tendências de mídias digitais, 89% dos brasileiros afirmam que costumam jogar regularmente. 

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