Edwin “Buzz” Aldrin foi o segundo homem a pisar na Lua, logo após seu companheiro da missão Apollo 11, Neil Armstrong, e possivelmente é um dos nomes mais famosos da exploração espacial. E agora, a jaqueta que ele usou – bem como vários outros itens da missão – podem ser suas…se você tiver US$ 2 milhões (R$ 10,84 milhões) sobrando.

O icônico astronauta decidiu partilhar de vários bens relacionados à missão que estavam sob sua posse, contratando a casa de leilões Sotheby’s para conduzir o processo de arremate. Além da jaqueta usada por Buzz Aldrin, também está na lista um interruptor do módulo lunar Eagle, cujo disjuntor se quebrou e ameaçou deixar Aldrin e Armstrong presos na Lua.

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A jaqueta que Edwin "Buzz" Aldrin usou na missão Apollo 11, que levou o homem à Lua, está à venda em um leilão conduzido pela casa Sotheby's
A jaqueta que Edwin “Buzz” Aldrin usou na missão Apollo 11, que levou o homem à Lua, está à venda em um leilão conduzido pela casa Sotheby’s (Imagem: Sotheby’s/Divulgação)

Ao todo, são oito categorias de materiais contendo diversos itens relacionados à missão Apollo 11 e à caminhada espacial da missão Gemini XII. Alguns, como é o caso da jaqueta de Buzz Aldrin, são itens únicos, mas outras categorias têm vários objetos – como os “inúmeros documentos pertinentes”, que trazem manuais de operação de todos os aparatos empregados nas missões.

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Os itens sob a posse de Aldrin configuram a única ocasião onde peças de vestuário usadas por astronautas da NASA serão vendidas de uma coleção particular para a outra: as jaquetas usadas por Neil Armstrong e o terceiro tripulante da Apollo 11, Michael Collins, estão guardadas no Museu Smithsonian, e são consideradas bens públicos.

Além da jaqueta, outros itens estão em oferta pelo mesmo leilão, como o interruptor da imagem acima, que se quebrou do disjuntor do módulo de pouso Eagle: se o problema não fosse consertado, Aldrin e seu parceiro Neil Armstrong ficariam presos na Lua
Além da jaqueta, outros itens estão em oferta pelo mesmo leilão, como o interruptor da imagem acima, que se quebrou do disjuntor do módulo de pouso Eagle: se o problema não fosse consertado, Aldrin e seu parceiro Neil Armstrong ficariam presos na Lua (Imagem: Sotheby’s/Divulgação)

No passado, a NASA bem que tentou impedir, por meio de um processo judicial, que amostras do solo lunar coletadas por Aldrin e Armstrong fossem vendidas de forma privada, mas a agência acabou derrotada na ação.

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Não é a primeira vez que um item que foi ao espaço e voltou chama tanta atenção de colecionadores particulares: em 2011, uma cápsula espacial da antiga União Soviética foi arrematada por US$ 2,9 milhões (R$ 15,72 milhões) – essa compra ainda é a recordista no setor.

Segundo a Sotheby ‘s, os lances para o leilão serão recebidos até 26 de julho de 2022.

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