O Pix, sistema de transferências instantâneas do Banco Central, teve seu lançamento em novembro de 2020 e cada vez mais usuários aderem a essa tecnologia. Em março de 2022, a quantidade de pessoas que já possuem a chave do Pix cadastrada é de 51 milhões, com alta de 72% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Essas informações foram publicadas pela Pesquisa de Tecnologia Bancária, realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pela empresa de consultoria e auditoria Deloitte. O estudo difere das estatísticas oficiais, pois o Banco Central apresenta só a quantidade de número total de chaves Pix e de usuários cadastrados no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT).

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Vale lembrar que cada pessoa física pode ter até cinco chaves para cada conta e cada pessoa jurídica pode ter até 20. Sendo assim, os dados do Banco Central não são de pessoas únicas. O DICT também não calcula a quantidade de pessoas efetivas, mas os correntistas que estão aptos a cadastrarem as chaves.

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Conforme esse levantamento, a quantidade de uso individual também está aumentando. Em março do ano passado, apenas 2% dos correntistas tinham recebido mais de 30 transações. No mesmo mês de 2022, a proporção subiu para 6%.

Segundo esse estudo, o aumento do Pix é maior entre pessoas físicas. Porém, a quantidade de empresas que irão implementar esse serviço em seu sistema deve crescer mais ainda depois de 2023, pois as companhias já terão finalizado as adaptações de seus sistemas financeiros ao Pix.

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O Pix foi lançado em novembro de 2020. Imagem: ADVTP/Shutterstock

Segundo Rodrigo Mulinari, diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da Febraban, a popularidade do Pix foi muito acelerada, sobretudo, entre as pessoas físicas. E, Sergio Biagini, sócio líder de Financial Services Industries, da Deloitte, diz que a expectativa é que haja um aumento de participação de empresas no uso do Pix.

“Especialmente em relação à taxa de recebimento, podemos esperar uma alta na quantidade de pessoas jurídicas. [Ano passado] Muitas empresas ainda não estavam prontas para processar o Pix em seus sistemas. Isso já está mudando, e mais empresas devem aderir, o que vai acelerar a adesão do Pix nessa vertente”, declara.

Via: Agência Brasil | Infomoney

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