Depois de ganhos anteriores, o mercado de criptomoedas começou a cair novamente antes de decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). O Bitcoin, o mais famoso entre os ativos digitais, começou a perder seu valor e agora é possível que a moeda fique abaixo de US$ 22 mil, depois de ter alcançado seu limite quando atingiu os US$ 24 mil.
A queda do Bitcoin também prejudica as altcoins, que diminuíram nesta segunda-feira (25). O Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mundo, diminuiu cerca de 4%, com seu valor aproximadamente em US$ 1.500. Ainda na tendência, ativos como Axie Infinity (AXS), Decentraland (MANA) e Avalanche (AVAX) baixaram mais de 7% cada.
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Os resquícios de medo e ganância que giram em torno das criptomoedas estão melhorando nos últimos tempos, porém muitas pessoas ainda sentem inseguranças nesse meio, principalmente devido às condições que podem afetar as criptomoedas.
Recentemente, o Bitcoin melhorou em comparação ao começo do ano e conseguiu se manter estável durante um índice de preços ao consumidor (CPI) mais alto nos Estados Unidos, além de resultados e indicadores econômicos fracos.
Em compensação, semana passada, especialistas dividiram opiniões após a decisão da Tesla de vender US$ 936 milhões em bitcoins no segundo trimestre.
Joe DiPasquale, CEO da gestora de fundos de criptomoedas BitBull Capital, relatou que “o Bitcoin viu um movimento de preço positivo após mostrar resiliência com dados do CPI no início deste mês”. “O fato de que as notícias da Tesla vendendo suas participações em BTC não derrubaram o preço também é um sinal positivo para os touros”, emendou.
Os especialistas devem acompanhar a decisão do Fomc, pois a partir desse pronunciamento será definida a nova taxa de juros nos EUA. A expectativa é um novo aumento de 75 pontos-base, uma mudança que deve agradar tanto os críticos como a demora do Federal Reserve em combater a inflação, mas também sem se tornar agressivo demais.
“Com o FOMC deste mês chegando, adotaremos uma abordagem conservadora até que a direção futura do Fed fique mais clara”, finalizou DiPasquale.
Via: Infomoney
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