A Optibike é uma das empresas mais antigas do ramo de bicicletas elétricas nos Estados Unidos, com 25 anos de estrada. Seu novo lançamento é a R22 Everest, capaz de lidar com terrenos desafiadores e, segundo a fabricante, com autonomia para “subir o Everest com uma única carga” (daí o nome sugestivo).

Para isso, o modelo oferece 3.260 Wh de células de íons de lítio no seu quadro de suspensão feito em fibra de carbono. A bateria é separada em duas unidades removíveis — um conceito que também é utilizado por outras empresas.

R22 Everest. Imagem: Optibike/Divulgação

Como comparativo, a Optibike diz que a R22 tem mais de 6x a capacidade de bateria que uma bicicleta elétrica tradicional vendida nos EUA.

No entanto, tudo isso tem um custo. O modelo sai por US$ 18,9 mil, quase R$ 100 mil na cotação atual. Segundo o electrek, o preço é 27 vezes maior que as e-bikes de entrada, que custam na faixa dos US$ 799.

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Considerando que a maioria das pessoas não vai subir a montanha mais alta do mundo usando uma bicicleta elétrica, fica claro que o modelo foi projetado para rodar em trilhas e alcançar destinos mais isolados por conta da sua autonomia generosa.

A R22 Everest possui 510 km de alcance usando o modo de assistência de pedais e viajando a 25 km/h. Para aqueles que preferem dar um descanso às pernas, há também um acelerador para operar a bicicleta como uma moto elétrica.

Também há um motor de acionamento de 1.700 watts que se conecta a uma transmissão de 14 marchas. Na mais alta, o modelo pode alcançar uma velocidade máxima de 58 km/h.

Cada unidade será construída à mão e sob encomenda nas instalações da Optibike no Colorado, destaca a empresa. Para o fundador, Jim Turner, a “R22 Everest é resultado de 25 anos de experiência” na construção de e-bikes. O executivo acrescenta que o modelo “define um novo padrão” para o segmento.

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Via: Electrek

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