A primeira morte relacionada à varíola dos macacos registrada no Brasil foi confirmada nesta sexta-feira (29), pelo Ministério da Saúde. A vítima foi um homem de 41 anos de idade, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, que tratava de outras doenças, incluindo um câncer. O estado acabou agravando seu quadro.

A identidade dele e o hospital em que o homem estava não foram revelados. Mas, segundo a pasta, “a causa do óbito foi o choque séptico”. Em nota, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais afirmou que ele já estava internado por “outras condições clínicas graves”.

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O estado de Minas Gerais tem outros casos confirmados de varíola dos macacos e investiga mais 130 possíveis. Um caso de transmissão comunitária foi registrado em Belo Horizonte.

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No total, o Brasil tem quase mil casos da doença já confirmados, a maioria no estado de São Paulo, com 744. Os outros pacientes estão no Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).

A varíola dos macacos é causada pelo vírus hMPXV, o Human Mokeypox Virus. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública de interesse internacional. O ministro da saúde Marcelo Queiroga afirmou que o Brasil negocia a compra de vacinas.

vacina varíola
O Brasil tem quase mil casos da doença. Imagem: Viacheslav Lopatin/shutterstock

Os sintomas são semelhantes ao da varíola, com com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos. Após o início da febre, uma erupção se desenvolve. Ela começa pelo rosto e depois se espalha pelo corpo, incluindo mãos e pés. De acordo com a Anvisa, embora seja tipicamente mais suave que a varíola, a varíola dos macacos pode ser fatal.

A doença pode ser contraída através de contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele, seja por meio de abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. Secreções respiratórias e o contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente também podem passar a varíola dos macacos.

Via: Agência Brasil

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