A Highline, uma desenvolvedora independente de soluções de infraestrutura para a indústria de telecomunicações, ofereceu R$ 1,7 bilhão por 8 mil torres da operadora Oi. A proposta inclui a venda das torres de telecomunicações da operação fixa, acompanhados de todos seus ativos, contratos, direitos, obrigações, licenças e demais equipamentos necessários para a sua operação.
De acordo com o comunicado, serão pagos R$ 1,088 bilhão no fechamento do contrato e, até 2026, serão recebidos R$ 609 milhões, a “depender da quantidade futura de itens de infraestrutura a serem utilizados”.
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A empresa afirmou que “a proposta vinculante prevê que a conclusão da operação está condicionada, entre outras condições precedentes usuais a este tipo de transação, às aprovações regulatórias aplicáveis, incluindo Anatel e Cade”.
O negócio foi feito pela NK 108 Empreendimentos e Participações (NK 108), afiliada da Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações S.A.
E, em suma, segundo a operadora, o negócio está em linha com a implementação do Plano Estratégico de transformação das operações da Oi e suas subsidiárias e com o Aditamento ao Plano de Recuperação Judicial, homologado pelo Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, em 5 de outubro de 2020, bem como atende aos requisitos previstos no Aditamento ao PRJ.
Em março de 2021, a Highline já tinha comprado sites da Oi por mais de R$ 1 bilhão. A empresa também chegou a fazer oferta vinculante para a Oi Móvel, mas a proposta foi destronada pelo trio de teles Vivo, Claro e Tim.
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