O Ministério da Saúde emitiu, na segunda-feira (1), uma nota técnica orientando grávidas sobre a prevenção à varíola dos macacos. De acordo com o documento, o uso de máscara e de preservativos são fortemente recomendados para este grupo, bem como para lactantes e pessoas com bebês recém-nascidos.
“Considerando o rápido aumento do número de casos de MPX [monkeypox] no Brasil e no mundo, associado à transmissão por contato direto e, eventualmente, por via aérea, recomenda-se que as gestantes, puérperas e lactantes: mantenham uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus; usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente”, diz o documento.
De acordo com informações da Agência Brasil, as recomendações da pasta alertam que o quadro clínico de gestantes tem características similares ao de outras pessoas. Entretanto, nesse grupo, a gravidade da doença pode ser maior.
Além das grávidas, crianças com menos de 8 anos e imunossuprimidos integram o grupo de risco para a varíola dos macacos. Por isso, segundo o documento, os laboratórios devem priorizar o diagnóstico dessas pessoas, “visto que complicações oculares, encefalite e óbito são mais frequentes”.
Confira aqui a nota técnica na íntegra!
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A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos.
Até domingo (31), o Brasil registrava 1.342 casos da doença, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A pasta confirmou a primeira morte pela infecção no país na última sexta-feira (29). Outras duas mortes relacionadas à varíola dos macacos foram relatadas na Europa.
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