Em breve a NASA realizará o Teste de Redirecionamento Duplo de Asteroides (DART), que envolve o sistema binário de asteroides, Didymos e Dimorphos, e uma espaçonave da agência. Porém, uma pergunta que pode surgir é: por que a NASA escolheu justamente esses par de asteroides, dentre milhares de outros, para essa missão espacial?

Essa não foi uma escolha fácil, pois diversas variáveis precisaram ser consideradas. Felizmente, a Terra ainda não está na rota de impacto de nenhum asteroide perigoso, o que oferece mais tempo para o planejamento de como defender o planeta em situações adversas.

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Escolher o alvo certo foi uma tarefa conjunta entre a NASA e o Laboratório de Pesquisa Aplicada da Universidade Johns Hopkins. De acordo com os responsáveis pela missão, algumas coisas tornaram o sistema binário de asteroides ideal para este procedimento.

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Um dos fatores que determinaram a escolha foi a facilidade com a qual esses objetos cósmicos podem ser observados da Terra. Portanto, quaisquer mudanças provocadas no Dimorphos serão vistas pelos telescópios terrestres. Se essas alterações de fato acontecerem, significa que o impacto do DART provocou alguma mudança na órbita do asteroide.

Segundo os técnicos envolvidos na missão, o local de teste também foi escolhido com cautela, afinal, ele precisava ser longe o suficiente para que qualquer ação não representasse uma ameaça à Terra. O sistema Dydimos está localizado a 11 milhões de quilômetros de distância, além de estar em uma posição segura, chegar até lá é relativamente rápido, em termos astronômicos, demora cerca de 10 meses.

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Medição das consequências do DART

De acordo com as autoridades, se o DART for uma missão bem sucedida, a espaçonave deve encurtar o período orbital de Dimorphos “em vários minutos”, porém, essa confirmação levará semanas para ser atestada pelos telescópios. Já existe um projeto da Agência Espacial Europeia (ESA), Hera, que visa acompanhar as consequências do DART. A hera será lançada no final da década de 2020 e voará pelo sistema para fazer medições e verificações.

Via: Space.com

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