A Optus, unidade australiana da empresa de telecomunicações Singapore Telecommunications, afirmou que está investigando um acesso não autorizado aos dados de usuários, incluindo endereços, carteira de motorista e números de passaporte, após um ataque cibernético.

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Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (22), a Optus informou que encerrou o ataque imediatamente após descobri-lo, e que os detalhes de pagamento e as senhas de contas não foram comprometidos.

A CEO da Optus, Kelly Bayer Rosmarin, afirmou que a empresa notificou a Polícia Federal Australiana depois de perceber a “atividade incomum”.

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Rosmarin declarou à rede de televisão ABC que a empresa entrará em contato com usuários de alto risco “muito em breve” e pediu desculpas pelo incidente.

Além disso, ela também relatou que nomes, datas de nascimento e detalhes de contato foram acessados, “em alguns casos” o número da carteira de motorista e em “um número raro de casos o passaporte e o endereço de correspondência” também foram expostos.

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Os investigadores estão tentando “entender quem está acessando os dados e com qual finalidade”, afirmou a CEO.

Ataque hackers a Optus pode ter exposto informações de clientes
Imagem: Marlon Trottmann/Shutterstock

Em seu site, a Optus escreveu: “A Optus está trabalhando com o Australian Cyber ​​Security Center para mitigar quaisquer riscos para os clientes”.

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Rosmarin falou que a Optus colocou todos os clientes em alerta máximo como precaução.

Vale ressaltar que o jornal australiano informou que até 9 milhões de clientes podem ter sido afetados. E a Optus também disse à Reuters que não pode confirmar o número de clientes afetados e continua investigando.

“A empresa também notificou as principais instituições financeiras sobre este assunto. Embora não tenhamos conhecimento de que os clientes tenham sofrido qualquer dano, incentivamos os clientes a aumentar a conscientização em suas contas, incluindo procurar atividades incomuns ou fraudulentas e quaisquer notificações que pareçam estranhas ou suspeitas”, acrescentou o comunicado.

“É uma violação significativa para os padrões australianos”, finalizou o ex-conselheiro nacional de segurança cibernética, Alistair MacGibbon, à TV.

Via: Reuters

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