Com o passar dos anos é natural que os ossos se tornam fragilizados e mais suscetíveis a fraturas. Uma simples queda que, em outros tempos, não teria tantas consequências, pode acabar provocando mais fraturas que o normal. Isso costuma ser sinal de osteoporose, uma doença que enfraquece os ossos quando o organismo deixa de produzir material ósseo suficiente.

No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a doença, que na maioria dos casos surge de forma silenciosa. Por isso, a realização do exame de densitometria óssea é fundamental para homens e mulheres.

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Osteoporose (Imagem: shutterstock/9nong)

A densitometria óssea é um exame que mede a quantidade de cálcio presente nos ossos e, com isso, consegue detectar se existe algum tipo de perda. É um procedimento que serve, portanto, para diagnosticar doenças que atacam os ossos e ajudar o médico a tratá-las, prevenindo novas fraturas.

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A osteoporose, quando identificada, por exemplo, representa que pelo menos 30% da massa óssea já se perdeu. No caso, muita gente acha que a fratura é causada pela queda, enquanto, na verdade, é o contrário: primeiro ocorre a fratura para, depois, vir a queda por instabilidade.

Mas, além da osteoporose, a densitometria óssea também consegue identificar a osteopenia, que é a redução de cálcio nos ossos ainda em fase inicial. Ao contrário do que acontece com a osteoporose, a osteopenia ainda não comprometeu 30% dos ossos, sendo, portanto, reversível. Ou seja: o exame consegue apontar alterações nos ossos já de forma precoce.

Como é o exame de densitometria óssea

A densitometria óssea é relativamente simples e não demanda nenhum preparativo especial ao paciente. O exame é rápido e não há necessidade de jejum e é indolor para o paciente.

Hoje, dois equipamentos fabricados no Brasil, que realizam esse tipo de diagnóstico graças à alta tecnologia empregada, são produzidos pela Imex Medical Group. O Elipse Series e o Elipse HD, usam a tecnologia DXA (Dual-Energy X-Ray Absorptiometry), que capta as imagens por vários ângulos, permitindo a observação detalhada do tecido ósseo e evidenciando se ele está fraco ou poroso. Outro ponto importante é a agilidade na realização do exame e análise dos dados captados. Em apenas 15 minutos o profissional da saúde já recebe o diagnóstico completo.

Com isso, eles realizam uma varredura de boa parte do corpo, mapeando e medindo a porcentagem de massa óssea, massa magra e massa gorda. Os resultados são enviados ao computador e facilmente identificados por meio de gráficos e cores conforme a distribuição de cada uma. A radiação emitida pela densitometria, no entanto, tem dosagem muito menor que a do raios-x convencional.

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