De acordo com relatórios do Platformer, Axios e CNBC, o Twitter pode ter demitido 4.400 dos seus 5.500 contratados. A quantidade representa que 80% dos funcionários terceirizados foram desligados.

Os dispensados não receberam nenhum aviso prévio sobre as demissões e só ficaram sabendo que não trabalham mais para a empresa após perder acesso ao e-mail corporativo e aos sistemas de comunicação interna.

Leia mais:

Em uma publicação no Twitter, Casey Newton, jornalista do Platformer, foi o primeiro a observar que os funcionários terceirizados estavam sendo desligados conforme informações internas a que teve acesso.

publicidade

“Um dos meus contratados acabou de ser desativado sem aviso prévio no meio de mudanças críticas em nossos fluxos de trabalho de segurança infantil”, disse um dos gerentes, de acordo com Newton.

Ainda segundo o jornalista, os contratados demitidos são dos Estados Unidos e exterior. As áreas afetadas podem incluir “moderação de conteúdo, imóveis e marketing, entre outros”.

Newton disse que boa parte dos funcionários não recebeu nenhuma comunicação direta do Twitter informando que seu trabalho foi encerrado. Isso se assemelha com o tratamento de funcionários do próprio Twitter que foram demitidos sem aviso prévio e tiveram o acesso a suas contas de e-mail corporativo e Slack cortados.

No último domingo (13), Newton postou uma atualização sobre as supostas demissões dos terceirizados.

“Atualização: fontes da empresa me disseram que ontem o Twitter eliminou ~4.400 de seus ~5.500 funcionários contratados, com cortes esperados para ter um impacto significativo na moderação de conteúdo e nos principais serviços de infraestrutura que mantêm o site em funcionamento. As pessoas lá dentro estão atordoadas.”, escreveu o jornalista.

Até o momento, o Twitter não se pronunciou sobre demissões mencionadas.

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!