Longe das estatísticas globais reveladas pela Failory (2021), que apontou que 90% das startups fracassam, sendo 10% já no primeiro ano de vida, a bayz caminha para uma revolução na geração de negócios de olho no futuro dos jogos. A startup brasileira focada na publicação de jogos web3 completou um ano em setembro e agora inicia uma fase de consolidação da operação no país e globalmente. Para seguir firme nessa jornada, o cofundador da empresa, João Borges, lista cinco passos essenciais para empresas iniciantes. Confira:

1 – Não tenha medo de redesenhar seu negócio
Uma startup não nasce pronta, é preciso acompanhar as mudanças da indústria e corrigir rotas sempre que necessário. “Quando se começa uma empresa, temos os planos de curto, médio e longo prazo, e é normal esses planos serem realinhados ao longo dos meses, muito pela receptividade do mercado ou por frentes de atuação que se destacam mais”, explica Borges. Por isso, é preciso ter calma e redesenhar o modelo de negócio quando essa necessidade for identificada.

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2- Tenha bons aliados dentro do seu segmento
O cofundador da Twitch, Kevin Lin, foi anunciado no fim de setembro como novo conselheiro da bayz. O executivo participará de uma série de projetos da startup, apoiando em decisões sobre expansão e modelo de negócios, assim como no desenvolvimento de novas estratégias na web3. “Considerando toda a experiência excepcional em operações, estratégia, cultura e inovação, iremos contar com a ajuda do Kevin em diversas iniciativas para continuar trilhando a jornada de sucesso de bayz no mercado brasileiro e mundial”, destaca João Borges. Além do nome de peso, a empresa já contava com parceiros e investidores que são referência no universo de games, como Aleksander Leonard Larsen e Jeffrey Zirlin, respectivamente cofundador & COO e cofundador do Axie Infinity; Nick Vale, cofundador da Rumble Kongs & RENFT; e Sebastien Borget, COO e cofundador do The Sandbox. No segmento dos games, outros dois nomes bastante conhecidos na internet atuam como embaixadores para promover visibilidade da marca: os criadores de conteúdo Nobru e Cerol.


3- Compartilhe conhecimento
Educar o mercado é essencial, principalmente se o segmento em que a empresa atua é pouco conhecido. A bayz conta com mais de mil artigos publicados em seu site, para ajudar o público a entender mais sobre web3, metaverso, jogos NFT e criptomoedas. “Muitas empresas iniciantes temem por compartilhar informações, com receio de que sejam utilizadas até mesmo por concorrentes. Mas esse medo só atrapalha na disseminação de conhecimento e visibilidade do seu próprio negócio. É a sua prestação de serviço, adequada às necessidades de cada cliente, que fará a diferença”, revela o cofundador.

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4- Faça networking
Mapear os principais eventos do seu segmento é uma das primeiras tarefas que deve ser feita logo no primeiro ano de vida. Para ampliar a rede de contatos e promover visibilidade da sua marca, é necessário atuar em festivais, feiras, premiações e eventos diversos que se conectem com o seu negócio. “Nós estivemos presentes em alguns dos principais eventos do Brasil e do mundo, seja como participantes ou até mesmo como palestrantes. Alguns deles foram o NFT.NYC, nos Estados Unidos, além do BIG Festival, a Brasil Game Show e a Non Fungible Conference (NFC), em São Paulo, que foram fundamentais para levar a presença de bayz para potenciais clientes e parceiros de negócio”, afirma Borges.

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5- Invista no desenvolvimento pessoal
Focada no universo de web3, a bayz atua em um mercado novo e com suas particularidades. Para startups que atuam em segmentos inovadores, é importante pensar no desenvolvimento dos profissionais — muitos precisarão passar por capacitações para adquirir conhecimentos técnicos. “Encontrar candidatos especializados na web3 e metaverso é um desafio. Para nós, mais do que experiência nesses segmentos, valorizamos muito as soft skills, buscando ter um time com características de liderança, cooperação, proatividade e, acima de tudo, vontade de fazer a diferença em um mercado em construção”, comenta Borges.

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