Enquanto a maioria das empresas do ramo de bicicletas elétricas se preocupa em oferecer produtos focados em mobilidade e, no papel, com consciência ambiental em mente, o negócio pode não ser tão sustentável assim.

No caso das e-bikes produzidas em massa na China, por exemplo, um problema comum é o desperdício, seja de baterias ou outros componentes usados na linha de produção. Uma empresa belga especialista em bikes quer mudar isso com uma nova linha de veículos elétricos de duas rodas chamada Circular, que reaproveita parte do material que seria descartado.

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Basicamente, a Cowboy compra e reforma e-bikes de “segunda mão” da sua própria marca e depois vende o produto final por um preço mais baixo. A iniciativa também acaba sendo uma maneira mais acessível de ingressar no mundo das bikes a bateria, diz a empresa.

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Imagem: Cowboy/Divulgação

O co-fundador da Cowboy, Adrien Roose, explicou ao Move Electric que o projeto estende a vida útil das bicicletas e proporciona ao comprador a mesma tranquilidade de ter um modelo novo. “Continuamos a impulsionar nossos esforços de sustentabilidade, prolongando a vida útil de cada bicicleta”, disse.

Apesar de não entrar em detalhes de como funciona o processo de reforma das e-bikes, o site da empresa mostra três modelos “reciclados”: a C3, C4 e a C4 ST. O preço de partida é de 1.890 euros (cerca de R$ 10,7 mil em conversão direta).

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No fim, o valor ainda fica na média e até acima de outros fabricados em larga escala. Pelo menos fica claro que a marca está trabalhando para reduzir o impacto ambiental, algo ainda raro no segmento.

Segundo a fabricante, que oferece garantia de dois anos pelo veículo recondicionado, mais de 700 bicicletas já foram reaproveitas até aqui pela linha Circular.

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Imagem principal: Cowboy/Divulgação

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