Desde 2017, a Microsoft possui o programa Airband, que visa levar internet para todo o planeta. De tempos em tempos, a big tech estabelece metas para chegar ao objetivo preestabelecido.
Dessa vez, a empresa se uniu à Viasat para entregar internet via satélite e fixa para cinco milhões de pessoas no Egito, Senegal, Angola, Nigéria e Congo, além de outras cinco milhões de pessoas na Guatemala, México e EUA.
Leia mais:
- Elon Musk vende ações da Tesla e preocupa investidores
- Anatel adianta sinal 5G em mais 15 cidades brasileiras
- Ranking elege 4 aeroportos brasileiros entre os 10 melhores do mundo; confira
Em comunicado, a Microsoft ainda indicou que a meta traçada – com relação à África – é a de levar internet para 100 milhões de africanos até o fim de 2025 via parceria com a Viasat e outras empresas do ramo, além de governos e ONGs. No mesmo ano, outras 150 milhões de pessoas também devem ser beneficiadas com o programa no restante do planeta.
No continente africano, atualmente, apenas 40% da população está online, e 600 milhões de pessoas não possuem energia elétrica, o que, naturalmente, é grande barreira para a expansão da internet.
Até o momento, a companhia disse que entregou conexão para mais de 51 milhões de pessoas no mundo todo, sendo nove milhões na África. Este número superou bastante a meta estabelecida em 2019, que era de 40 milhões para 2022.
Melhorias de segurança virtual
De modo a prover o máximo de segurança possível aos usuários almejados, a Microsoft indicou a necessidade de mais especialistas em cibersegurança para “defender o crescimento do ecossistema de provedores e usuários”.
Para tanto, a empresa fundada por Bill Gates e Paul Allen afirmou que irá expandir seus esforços para melhorar suas habilidades para empregos na África, de modo a incluir novo programa de capacitação em segurança cibernética.
Entre as medidas de habilidades pretendidas, está a oferta de acesso gratuito a cursos de cibersegurança do LinkedIn, incluindo um novo e gratuito Certificado de Carreira Essencial em Administração de Sistemas da Microsoft e do LinkedIn e múltiplos cursos da empresa em cibersegurança avançada.
Além disso, em conjunto com parceiros sem fins lucrativos, a empresa vai dar 12 meses de acesso ao LinkedIn Premium para os primeiros dez mil estudantes africanos que completar o certificado, “ajudando-os a conectá-los a trabalhos no ramo da cibersegurança”.
Próximas metas
Há 30 anos presente na África, a Microsoft possui mais de 21 mil parceiros e 12 escritórios em todo o continente. A empresa disse também que estabeleceu o Escritório de Transformação da África, no qual parceiros com organizações públicas e privadas “trabalhando em todos os setores, tecnologias e fronteiras para promover parcerias e desenvolver soluções que tenham um impacto duradouro”.
Com informações de The Verge e Microsoft
Imagem destacada: StockStudio Aerials/Shutterstock
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!