A Amazon anunciou nesta segunda-feira (20) que demitirá mais 9 mil funcionários. O comunicado foi feito pelo presidente-executivo da empresa, Andy Jassy. É a segunda rodada de demissões da big tech.

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Em novembro de 2022, a Amazon disse que planejava cortar 10 mil colaboradores. No começo do ano, porém, a companhia aumentou a lista para 18 mil. Com o mais recente anúncio, já são quase 30 mil trabalhadores dispensados.

A Amazon é a segunda maior empregadora privada dos Estados Unidos, com 1,5 milhão de funcionários — está atrás apenas do Walmart, de acordo com a Reuters.

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Como acabamos de concluir a segunda fase do nosso plano operacional na semana passada, estou escrevendo para compartilhar que pretendemos eliminar cerca de 9 mil posições a mais nas próximas semanas, principalmente na AWS, PXT, publicidade e Twitch. […] Dada a economia incerta em que residimos e a incerteza que existe no futuro próximo, optamos por ser mais simplificados em nossos custos e número de funcionários.

Andy Jassy

Demissões nas big techs desde 2022

Agora, o número de demissões nas big techs desde o ano passado passa de 100 mil. Veja alguns exemplos abaixo:

  • Meta: 21 mil funcionários
  • Atlassian: 500 funcionários  
  • Crypto.com: 500 funcionários 
  • Coinbase: 2 mil funcionários 
  • Dell: 6,6 mil funcionários 
  • eBay: 500 funcionários 
  • Ericsson: 8,5 mil funcionários  
  • Ford: 3 mil funcionários  
  • GoTo: 600 funcionários  
  • iFood: 355 funcionários  
  • Lyft: 700 funcionários  
  • Netflix: 450 funcionários  
  • PayPal: 2 mil funcionários  
  • Salesforce: 7 mil funcionários 
  • SAP: 3 mil funcionários  
  • Twilio: 1,5 mil funcionários 
  • Twitter: 3,7 mil funcionários 
  • Tesla: 6 mil funcionários 
  • Zoom: 1,3 mil funcionários 
  • Yahoo: 1,6 mil funcionários 

Quais os motivos para tantas demissões? 

  • Desaceleração econômica que ocorreu ao longo de 2022, deixando o cenário negativo especialmente para essas grandes empresas.
  • As altas taxas de juros impostas para conter a inflação dispararam nos Estados Unidos — onde a maioria das big techs estabelece sua sede, embora a movimentação ecoe em vários países. 
  • O boom online que a pandemia da covid-19 trouxe. A alta demanda resultou em contratações em massa — e, agora, no movimento contrário. 

O Olhar Digital conversou com Rafael Viana, gestor em tecnologia de identidade digital, que explicou mais sobre o assunto. Acompanhe:

Imagem: Reprodução/Amazon

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