A Amazon anunciou nesta segunda-feira (20) que demitirá mais 9 mil funcionários. O comunicado foi feito pelo presidente-executivo da empresa, Andy Jassy. É a segunda rodada de demissões da big tech.
Leia mais:
- Como arquivar pedidos na Amazon
- 10 smartwatches com melhor custo-benefício em 2023
- Samsung Wallet: o que é e como usar?
Em novembro de 2022, a Amazon disse que planejava cortar 10 mil colaboradores. No começo do ano, porém, a companhia aumentou a lista para 18 mil. Com o mais recente anúncio, já são quase 30 mil trabalhadores dispensados.
A Amazon é a segunda maior empregadora privada dos Estados Unidos, com 1,5 milhão de funcionários — está atrás apenas do Walmart, de acordo com a Reuters.
Como acabamos de concluir a segunda fase do nosso plano operacional na semana passada, estou escrevendo para compartilhar que pretendemos eliminar cerca de 9 mil posições a mais nas próximas semanas, principalmente na AWS, PXT, publicidade e Twitch. […] Dada a economia incerta em que residimos e a incerteza que existe no futuro próximo, optamos por ser mais simplificados em nossos custos e número de funcionários.
Andy Jassy
Demissões nas big techs desde 2022
Agora, o número de demissões nas big techs desde o ano passado passa de 100 mil. Veja alguns exemplos abaixo:
- Meta: 21 mil funcionários
- Atlassian: 500 funcionários
- Crypto.com: 500 funcionários
- Coinbase: 2 mil funcionários
- Dell: 6,6 mil funcionários
- eBay: 500 funcionários
- Ericsson: 8,5 mil funcionários
- Ford: 3 mil funcionários
- GoTo: 600 funcionários
- iFood: 355 funcionários
- Lyft: 700 funcionários
- Netflix: 450 funcionários
- PayPal: 2 mil funcionários
- Salesforce: 7 mil funcionários
- SAP: 3 mil funcionários
- Twilio: 1,5 mil funcionários
- Twitter: 3,7 mil funcionários
- Tesla: 6 mil funcionários
- Zoom: 1,3 mil funcionários
- Yahoo: 1,6 mil funcionários
Quais os motivos para tantas demissões?
- Desaceleração econômica que ocorreu ao longo de 2022, deixando o cenário negativo especialmente para essas grandes empresas.
- As altas taxas de juros impostas para conter a inflação dispararam nos Estados Unidos — onde a maioria das big techs estabelece sua sede, embora a movimentação ecoe em vários países.
- O boom online que a pandemia da covid-19 trouxe. A alta demanda resultou em contratações em massa — e, agora, no movimento contrário.
O Olhar Digital conversou com Rafael Viana, gestor em tecnologia de identidade digital, que explicou mais sobre o assunto. Acompanhe:
Imagem: Reprodução/Amazon
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!