Frederic Legrand - COMEO/Shutterstock
Trabalhadores da Amazon sofreram mais do que o dobro de ferimentos graves em 2022 do que todas as instalações do mesmo tipo. Os dados são de um relatório do Centro Organizacional Estratégico da coalização sindical.
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Com o histórico de segurança das fábricas da Amazon, os funcionários apontam altas demandas de produtividade e a natureza esgotante das atividades como motivos para as lesões.
Os inspetores federais vêm aplicando multas contra a empresa por violar as normas de segurança. Em março de 2022, o Departamento de Trabalho e Indústrias de mencionou a instalação da Amazon em Kent, Washington, Estados Unidos, por práticas de trabalho inseguras.
A agência descobriu que os trabalhos da companhia envolvem “movimentos repetitivos, levantar, carregar, torcer e outros trabalhos físicos” e que os colaboradores são forçados a repetir essas tarefas “em um ritmo tão rápido que aumenta o risco de lesões”.
A Amazon apelou à multa. Em outubro de 2022, a empresa moveu uma ação contra o Departamento de Trabalho e Indústrias pedindo a anulação das acusações, e também apelará ao Centro Organizacional Estratégico.
A Amazon defende seu histórico de segurança. A companhia diz que pretende investir US$ 550 milhões em ações de segurança em 2023. A empresa já havia aplicado US$ 1 bilhão na mesma área entre 2019 e 2022.
O CEO da Amazon, Andy Jassy, afirmou que as taxas de lesões são “às vezes mal compreendidas”.
Com informações de CNBC
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Esta post foi modificado pela última vez em 12 de abril de 2023 17:29