Um novo levantamento feito pelo sindicato Prospect, do Reino Unido, observou que 58% dos entrevistados querem que o governo estabeleça regras sobre o uso de IA generativa para proteger os empregos dos trabalhadores. Esse registro acompanha diversos pedidos do setor tecnológico do Reino Unido para maior participação das autoridades em relação ao rápido crescimento das ferramentas.

Apenas 12% dos 1.000 entrevistados pelo sindicato (que representa trabalhadores britânicos qualificados, como cientistas e engenheiros) disseram que o governo não deveria interferir nesses avanços. Isso porque os benefícios da tecnologia devem superar quaisquer custos.

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A pesquisa também mostrou que 71% dos trabalhadores se sentiriam desconfortáveis ​​em ter seus movimentos rastreados no trabalho. Além disso, 59% deles disseram ter ficado incomodados ao verem o teclado sendo monitorado pelos empregadores enquanto trabalhavam em casa.

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IA tomando empregos

De acordo com uma projeção recente feita por analistas do banco Goldman Sachs, 300 milhões de empregos podem ser automatizados de alguma forma em meio aos avanços da IA. Ou seja, algo próximo de um quarto da força de trabalho global.

Cargos administrativos correm maior risco nessa tomada dos trabalhos pela tecnologia, seguidos pelos de direito, arquitetura e engenharia. Para o Prospect, o governo britânico deve se adiantar e agir, em vez de esperar até que mais problemas ocorram. Principalmente elaborando novas regras justas para o uso da IA generativa, protegendo os trabalhadores.

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O potencial de riscos apocalípticos no futuro por conta de desenvolvimentos mal feitos também está no foco de quem deseja maior interferência das autoridades do Reino Unido na tecnologia.

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Imagem: Stokkete/Shutterstock