Imagem: Paul Daly/The Canadian Press via AP
Um especialista espanhol utilizou as informações públicas acerca da implosão do submersível Titan, que visitava os destroços do Titanic, visando reconstruir os fatos de 18 de junho – data na qual o submarino sumiu 105 minutos após iniciar a descida rumo ao Titanic, na costa nordeste do Canadá.
Leia mais:
José Luis Martín trabalhou como engenheiro em submarino turístico e alega que os dados divulgados indicam que:
Ao todo, foram 900 metros em queda livre, que acabaram sujeitando o veículo a súbito aumento de pressão.
O casco sofreu contração instantânea que não foi acompanhada pelo material da janela, que era de outra natureza e, por não haver semelhanças de deformação, produziu-se microfissura, permitindo a entrada de água e tal pressão, que gerou implosão instantânea.
José Luis Martín, engenheiro, em entrevista à Nius
No passado, a OceanGate, dona do Titan, chegou a ser alertada sobre a insegurança do veículo por diversas pessoas, incluindo ex-funcionários, mas ignorou as críticas. A alegação era de que o equipamento era algo inovador, não podendo ser encaixado nos padrões de certificação existentes.
O presidente da OceanGate, Stockton Rush, um dos que mais menosprezou os alertas ao Titan, estava a bordo do veículo no momento da implosão.
Além dele, faleceram na catástrofe o bilionário britânico e presidente-executivo da Action Aviation Hamish Harding, 58, o empresário paquistanês e vice-presidente do conglomerado Engro Shahzada Dawood, 48, o filho dele, Suleman Dawood, 19, bem como o francês Paul-Henri Nargeolet, 77, mergulhado especialista no Titanic.
Com informações de Folha de S.Paulo
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!
Esta post foi modificado pela última vez em 11 de julho de 2023 21:27