(Imagem: SarahNic/Pixabay)
Ainda que a camada de ozônio esteja se recuperando, ela não está totalmente a salvo em todos os lugares do planeta. Este ano, o buraco acima da região da Antártida está maior do que o normal para a época. Apesar de cientistas terem uma suposição do que se trata, o ocorrido pode levar a consequências drásticas na porção sul do planeta.
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A camada de ozônio é uma região entre 15 e 30 quilômetros acima da superfície da Terra com uma alta concentração do gás ozônio, que absorve os raios ultravioletas do Sol e protege a Terra.
Entre outros motivos, essa camada é desgastada por resíduos de produtos químicos usados pelo homem, como refrigerantes, solventes e substâncias em aerosol.
A motivação para o aumento no buraco da camada de ozônio acima da Antártida pode ser efeito do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha’apai, maior explosão natural em mais de um século, que aconteceu de forma subaquática no pacífico e durou até janeiro de 2022.
Além de lançar gases, o evento empurrou água do mar na atmosfera. Os cientistas já haviam alertado que o excesso de vapor d’água poderia ser prejudicial à camada – e parece que estavam certos.
O buraco na camada sob a região já está causando efeitos no Polo Sul, entre eles o aquecimento das águas. Isso pode causar o derretimento das calotas polares e aumentar o nível dos oceanos.
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Esta post foi modificado pela última vez em 17 de agosto de 2023 21:18