O LinkedIn começou a testar seu recurso de inteligência artificial alimentado pelo GPT-4, da OpenAI, que permitirá aos usuários premium escrever textos e seções de perfil com ajuda da IA.

A partir desse recurso, os usuários poderão gerar resumos sobre seu perfil e até obter sugestões de melhoria a partir do botão dourado “escrever com IA”.

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Leia mais:

IA do LinkedIn ainda precisa melhorar?

  • O The Washington Post, que já experimentou o recurso e conversou com outros testadores, divulgou suas primeiras impressões sobre a novidade da rede social da Microsoft.
  • Segundo o jornal, grande parte dos usuários concorda na seguinte afirmação: “embora as sugestões de IA possam ajudá-lo a começar, elas são muito padronizadas e às vezes não são factualmente correta”, descreve a publicação.
  • Segundo o LinkedIn, cerca de 70% dos usuários testadores aplicam as recomendações da IA. A empresa reconhece que a IA apresenta erros e trabalha para reduzi-los.
  • “Nossas sugestões alimentadas por IA… são personalizadas pelos membros. Acreditamos que [as sugestões] irão melhorar com o tempo”, Laura Teclemariam, diretora sênior de produto do LinkedIn.

Impressões de usuários

O WP faz algumas ressalvas sobre o uso da IA do LinkedIn, como garantir que o perfil do usuário está devidamente preenchido para que a tecnologia consiga capturar títulos e experiências com precisão. 

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Além disso, é recomendado editar as informações apresentadas, pois os resultados de resumos podem ser um “pouco prolixos e genéricos” — como a maioria das IAs.

No fim da linha, a ferramenta pode ser útil para pessoas que precisam de ajuda para redigir informações no perfil. Porém, ainda pode cometer erros.

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A redatora de currículos executivos em Los Angeles, Donna Svei, observa que a tecnologia realmente pode ajudar a resumir a experiência e cargos de um profissional, mas também não é útil para quem está em mudança de carreira, pois não consegue descrever o que o usuário pretende se tornar.