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O número de casos de Parkinson deve duplicar até 2040, conforme previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, cerca de 4 milhões de pessoas no mundo são afetadas pela doença.
Um estudo conduzido pelo Departamento de Neurociências Clínicas de Nuffield, em Oxford, resultou na criação de um exame capaz de identificar o Parkinson antes mesmo de os primeiros sintomas começarem a aparecer.
Os primeiros sintomas do Parkinson costumam surgir muito tempo após a doença já ter causado danos cerebrais. Isso ocorre porque as células do cérebro começam a enfrentar dificuldades em lidar com a alfa-sinucleína, uma pequena proteína, cerca de dez anos antes.
Ao longo do tempo, a alfa-sinucleína vai formando aglomerados anormais e danificam células nervosas. Quando o paciente percebe os sintomas, como o distúrbio de movimento e demência, causada por essa alteração, já é tarde demais, e muitas células estarão mortas.
Por isso, prever a existência da doença de Parkinson é fundamental para dar encaminhamento a tratamentos e evitar uma degeneração mais severa da condição.
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Descobertas anteriores do laboratório Tofaris indicam que o biomarcador — alfa-sinucleína presente nas vesículas — usado no exame está aumentado em pacientes com Parkinson, mas não em outras condições semelhantes à doença.
O professor George Tofaris destacou a importância desse biomarcador:
Coletivamente, nossos estudos demonstram como as investigações fundamentais na biologia da alfa-sinucleína podem ser traduzidas em um biomarcador para aplicação clínica, neste caso, para a identificação e estratificação do risco de Parkinson.
Esta post foi modificado pela última vez em 7 de dezembro de 2023 19:18