(Imagem: Gabo_Arts/Shutterstock)
O Google avança em sua jornada para integrar o Gemini – seu modelo de inteligência artificial (IA) mais avançado – em sua gama de produtos. É o que aponta uma reportagem do The Information, publicada na quinta-feira (15). O texto descreve os planos da empresa para um novo assistente de IA, chamado “Pixie”, que pode ser lançado com o Pixel 9.
Ainda de acordo com o The Information, o Google planeja que o Gemini alimente o Pixie, um assistente exclusivo para dispositivos Pixel que utilizará dados de aplicativos como Gmail e Maps. Esse assistente de IA promete ser uma versão avançada e mais personalizada do Google Assistente.
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O Pixie tem como objetivo realizar tarefas complexas e multimodais – por exemplo: sugerir rotas para lojas com base em produtos fotografados pelo usuário. Isso representa um salto significativo em termos de funcionalidade e personalização em relação aos assistentes de IA atuais.
Além disso, o Pixie poderia funcionar localmente nos dispositivos, baseando-se na infraestrutura Gemini e Gemini Nano, para gerenciar configurações do telefone, ler dados de aplicativos e realizar uma variedade de outras tarefas.
Embora ainda não haja uma confirmação oficial de lançamento, especula-se que o Pixie possa ser anunciado no Google I/O 2024, com disponibilidade inicial nos modelos Pixel 9 e Pixel 9 Pro, seguido por um lançamento mais amplo em outros dispositivos Pixel ao longo do ano. Essa estratégia segue o padrão de lançamentos anteriores da empresa, focando primeiro em seus próprios dispositivos antes de expandir para outros mercados.
Este lançamento vai marcar uma separação do Assistant with Bard (AWB), que foi exibido pela primeira vez em outubro de 2023 e não será exclusivo dos dispositivos Pixel. O AWB já está em desenvolvimento para dispositivos Samsung e também poderá ser disponibilizado para iOS (sistema do iPhone).
Além dos smartphones, o Google tem planos de levar esses recursos avançados de IA para dispositivos de baixo custo, incluindo smartwatches. Esta expansão representa um movimento estratégico para tornar a IA mais acessível e integrada a uma variedade de produtos.
Internamente, o Google também discutiu o desenvolvimento de óculos de realidade aumentada (AR) que poderiam capitalizar na capacidade da IA de reconhecer objetos. Estes óculos poderiam, por exemplo, ajudar os usuários a utilizar ferramentas, resolver problemas matemáticos ou aprender a tocar um instrumento musical.
Embora seja apenas uma “discussão interna”, ela sugere que o Google explora ativamente o uso de IA em wearables – aparelhos que você pode usar (no sentido de vestir).
Esta post foi modificado pela última vez em 15 de dezembro de 2023 11:10