(Imagem: Vitória Lopes Gomez/Olhar Digital/DALL-E)
A biometria chegou para facilitar a vida, tornando o processo de reconhecimento do usuário mais fácil e rápido. Agora, um levantamento da CAF, uma empresa especializada em identidade digital, revela que golpes usando essa modalidade estão se tornando mais comuns e a maioria deles ocorre em apps de mobilidade urbana, como Uber, 99 e outros do setor. São Paulo foi o estado que mais registrou casos de fraudes, sendo sozinho quase um terço do total.
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O levantamento registrou um aumento de fraudes nos segmentos de comércio eletrônico e serviços financeiros. O primeiro foi de 1,22% para 1,37%. Já o segundo foi de 0,42% para 0,51%.
Ainda assim, os valores são menores do que os registrados no mesmo período no ano passado.
A CAF ainda mostra que usuários de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pará estão mais suscetíveis a tentativas de golpe: os cinco estados juntos representaram 51% do total de fraudes do país. São Paulo, sozinho, teve 30% dos casos.
Por gênero, os homens lideram a lista, representando 61% das vítimas em transações consideradas como ameaças de golpe em geral. No segmento da mobilidade, a diferença sobe para 74% para homens. Essa situação fica mais parelha quando o filtro é o comércio eletrônico, com os homens representando 53% das vítimas.
Apesar das tentativas de fraudes e golpes, Vanita Pandey, CMO da CAF, ressalta que a biometria facial é um dos métodos mais efetivos para combater as ocorrências. Porém, ela explica que, com a melhoria das estratégias de prevenção por parte das empresas que usam o recurso, os golpistas também buscam melhorar.
Isso demanda das companhias um esforço contínuo para manter uma tecnologia antifraude atualizada, adotando uma abordagem centrada na educação e na interação com o usuário.
Vanita Pandey
Esta post foi modificado pela última vez em 1 de janeiro de 2024 17:09