Imagem: Pedro Brancalion/Lastrop-USP
A partir da coleta de informações de áreas de restauração florestal, um estudo conduzido por um pós-doutorando do Laboratório de Silvicultura Tropical (Lastrop) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, vinculada à Universidade de São Paulo (Esalq-USP), desenvolveu uma metodologia que prevê o tempo de amadurecimento de árvores nativas da Mata Atlântica.
O projeto tem o potencial de aumentar a produtividade e a rentabilidade da indústria madeireira, causando menos impactos ecológicos. Detalhes do estudo, que é apoiado pelo Programa BIOTA-FAPESP, foram publicados na revista científica Perspectives in Ecology and Conservation.
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Pedro Medrado Krainovic, engenheiro florestal envolvido no estudo, explica que a nova técnica pode tornar a silvicultura – campo da ciência que visa o reflorestamento com ênfase nas necessidades do mercado – mais atrativa:
Identificamos os padrões de produtividade versus tempo, o que fornece o indicativo de quando uma dada espécie pode ser manejada para obtenção de madeira para o mercado. Isso ajuda a dar viabilidade à restauração florestal em larga escala, melhorando sua atratividade para proprietários de terra e indo ao encontro dos acordos globais pró-clima.
Pedro Medrado Krainovic para o portal da FAPESP
Os resultados da pesquisa irão apoiar o programa Refloresta-SP, que visa a restauração ecológica, a recuperação de áreas degradadas e a implantação de florestas multifuncionais e de sistemas agroflorestais. O projeto é coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo.
Esta post foi modificado pela última vez em 8 de janeiro de 2024 17:17