América Latina: número de novos sites deve disparar até 2030

Um estudo da American Tower, realizado no final do ano passado, prevê que a demanda por novos sites na América Latina deverá crescer. Serão 202 mil novas páginas até 2030. Levando o prazo até 2032, a demanda deve chegar a 307 mil.

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A pesquisa buscou mapear quais são as capacidades atuais de infraestrutura nas telecomunicações da América Latina. Além disso, buscou também entender os principais desafios atuais e para o futuro que os países latinos devem enfrentar.

A estimativa do estudo é que, em 2030, o total de sites na América Latina possa atingir o número de 454 mil. Para 2032, a marca deve atingir 560 mil sites. A previsão significa que os próximos anos devem ser desafiadores para o setor de tecnologia de informação e comunicação na América Latina.

Novas tecnologias causam demanda de novos sites

Entre as razões que levam o estudo a concluir que a demanda dos novos sites terá números elevados, estão:

• A crescente procura dos usuários por endereços digitais;
• A implantação de novas tecnologias nesses sites;
• Uso da realidade aumentada e da inteligência artificial.

Implantação de 5G ainda é entrave

Os atrasos envolvendo algumas licitações relacionadas à implantação do 5G levaram o estudo a realizar um ajuste nas previsões, em relação ao que era esperado em 2021. O levantamento destaca países como Brasil, Paraguai e Peru pelos esforços em coordenar os processos que permitirão implantar o sinal 5G em todo o seu território o quanto antes.

O relatório ainda aponta que há espaço para melhorias em países como a Colômbia, o México e a Costa Rica. Esses são países que, apesar de já terem executado mudanças em seus processos para a entrada do 5G, ainda permanecem em uma fase inicial dessa implementação, e será necessário conseguir avanços.

Por fim, alguns pontos são ressaltados na pesquisa, indicados aos países estudados como as recomendações podem ser adotadas, na intenção de aprimorar o setor de telecomunicações e melhorar a cobertura de sinal 5G:

• Coordenação entre órgãos nacionais ou federais e municípios, para simplificar processos;
• Acelerar processos em infraestruturas de menor dimensão;
• Propor atividades que sensibilizem tanto autoridades como a população;
• Implementação de um processo de aprovação automática.