(Imagem: Bone Health Technologies/Reprodução)
Um cinto vibratório capaz de fortalecer ossos de mulheres idosas e na menopausa, e retardar osteoporose foi aprovado pela Food and Drug Administration, agência regulatória dos Estados Unidos. O dispositivo foi desenvolvido por uma startup americana em conjunto com a NASA e foi eficiente em reduzir a desintegração óssea característica da menopausa. Ele será vendido nos EUA com receita médica.
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O Osteoboost, como o dispositivo foi batizado, foi desenvolvido pela startup Bone Health Technologies em parceria com a NASA, que já havia feito uma pesquisa sobre como evitar o enfraquecimento ósseo em astronautas em ambientes de gravidade zero.
A intenção é melhorar a densidade óssea em pacientes com osteopenia, uma condição de perda gradual da massa e, consequentemente, da resistência dos ossos. Com o tempo, ela pode virar osteoporose, no qual os ossos ficam porosos e estão mais sujeitos a fraturas.
Segundo a Sociedade Endócrina dos EUA, uma em cada duas mulheres que passaram pela menopausa tem osteoporose. O cinto vibratório é o primeiro dispositivo desse tipo usado como opção de uma intervenção precoce.
Segundo o site Engagdet, o Osteoboost funciona estimulando mecanicamente a força dos ossos dos quadris e da coluna. Isso os fortalece e evita a progressão da desintegração da densidade óssea.
O cinto deve ser usado por 30 minutos diários ou pelo menos cinco vezes na semana para o efeito almejado. A vibração é suave e o dispositivo pode ser usado durante tarefas corriqueiras.
Os testes tiveram resultados positivos:
O Osteoboost foi promissor em retardar a perda e pode servir como um tratamento para mulheres na menopausa.
O cinto ainda não está disponível, mas uma representante da empresa afirmou ao Engadget que a expectativa é lançá-lo e começar os envios ainda este ano. As encomendas começam nos próximos meses.
Já em relação ao preço, a CEO da Bone Health Technologies, Laura Yecies, em entrevista à NS Medical Devices há três anos, revelou uma projeção: o dispositivo poderia ser lançado por cerca de US$ 800 (cerca de R$ 4 mil). Com o tempo, é provável que o valor tenha aumentado.
Ainda, o dispositivo será vendido com receita médica. Isso pode significar custos mais altos com as consultas médicas, mas também possíveis parcerias da empresa com os convênios. Ao Engadget, um representante da companhia afirmou que o cinto será acessível.
Esta post foi modificado pela última vez em 25 de janeiro de 2024 20:57