Imagem feita com inteligência Artificial (Imagem: Alessandro Di Lorenzo/Olhar Digital/DALL-E)
Após polêmica na edição anterior, o Prêmio Jabuti decidiu vetar a participação de obras produzidas por inteligência artificial neste ano. A proibição foi incluída no regulamento da premiação e afirma que apenas podem ser inscritos trabalhos que “não tenham utilizado recursos de IA, com exceção dos casos cujo propósito seja de citação a título de exemplo, estudo, debate ou crítica”.
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As mudanças no regulamento foram anunciadas em coletiva de imprensa realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) nesta quinta-feira (25). Além de proibir o uso da IA, o Prêmio Jabuti irá premiar poetas estreantes e livros de saúde e bem-estar, educação e negócios.
A categoria “Escritor Estreante — Poesia” integra o eixo Inovação, que também engloba os troféus de Fomento à Leitura e Livro Brasileiro Publicado no Exterior. Já as outras três categorias estreiam no eixo Não Ficção.
Segundo o curador, as novas categorias foram criadas após um levantamento realizado pela CBL apontar o crescimento da publicação de livros de saúde e negócios no Brasil. Durante e após a pandemia, por exemplo, verificou-se uma explosão de títulos sobre saúde mental.
As inscrições para o 66º Prêmio Jabuti abriram nesta quinta e podem ser feitas no site da Câmara Brasileira do Livro CBL (clique aqui) até o dia 13 de junho. A Personalidade Literária do ano, que será homenageada na cerimônia, será anunciada em agosto. Já a entrega dos troféus deve ocorrer em novembro.
Os vencedores de cada categoria levam para a casa a estatueta do Jabuti e R$ 5 mil reais em premiação. Já autor do Livro do Ano (escolhido entre os premiados nas categorias dos eixos Literatura e Não Ficção) ganha R$ 70 mil e uma viagem para a Feira do Livro de Frankfurt, o maior balcão de negócios do mercado editorial no mundo. O objetivo é ajudar na internacionalização da obra do vencedor. As informações são de O Globo.
Esta post foi modificado pela última vez em 26 de abril de 2024 09:27