Imagem: reprodução/Universidade do Rosário
Fósseis de uma tartaruga gigante de 57 milhões de anos foram desenterrados por paleontólogos na Colômbia. Segundo a equipe da Universidade do Rosário, os ossos pertencem ao Puentemys mushaisaensi, e foram localizados no município montanhoso de Socha, no nordeste do país.
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Segundo a equipe responsável pelo estudo, a descoberta permite projetar como era a América do Sul há milhões de anos. Os pesquisadores acreditam que a paisagem mudou bastante de lá para cá.
Encontrá-los [os fósseis] 500 quilômetros ao sul […] nos permite reconstruir e entender como eram as paisagens do norte da América do Sul. Em vez das atuais montanhas andinas com mais de 5.000 metros de altitude, ali havia lagos conectados e cordilheiras de altitude muito baixa.
Edwin Cadena, paleontólogo que liderou a pesquisa
O trabalho ainda permite conhecer melhor a conectividade dos ambientes aquáticos do norte da América do Sul durante uma parte do tempo geológico conhecido como Paleoceno-Eoceno. Estas épocas fazem parte do Paleogeno (de 66 a 23 milhões de anos atrás), o primeiro período geológico depois da extinção dos dinossauros.
Em outras palavras, a descoberta dos fósseis das tartarugas gigantes possibilitam entender melhor as mudanças que aconteceram na Terra após o desaparecimento dos dinossauros.
Esta post foi modificado pela última vez em 26 de abril de 2024 14:33