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O Conselho de Supervisão da Meta defendeu, nesta quinta-feira (2), que as empresas de tecnologia adotem diretrizes para enfrentar a violência e a desinformação eleitoral.
Batizado de Oversight Board, esse grupo foi lançado em 2020 e é financiado pela dona do Facebook e do Instagram. O relatório divulgado agora, no entanto, faz um apelo a todas as big techs.
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De acordo com a Meta, o órgão possui uma estrutura de governança, permitindo que ele tome decisões independentes. Independente a ponto de a Meta ser investigada por disseminar fake news na Europa, e o conselho praticamente admitir a culpa, recomendando melhorias no processos internos.
Entre as sugestões apresentadas no documento estão investimento em moderação de conteúdo e o estabelecimento de padrões mínimos para eleições em todos os países.
Um levantamento aponta que quase metade da população mundial vai às urnas neste ano. No Brasil, por exemplo, as disputas serão municipais. Nos Estados Unidos e na Índia, por outro lado, o embate será nacional. No caso americano, o provável enfrentamento do presidente Joe Biden com o ex-presidente Donald Trump deve dividir a nação.
E o conselho da Meta entende que as redes sociais não devem interferir ilegalmente no processo. Para isso, o grupo definiu 9 diretrizes que deveriam ser seguidas por todas as companhias. Uma espécie de cartilha.
O relatório publicado nesta quinta é o primeiro em que o órgão, formado por 22 especialistas de diferentes países, tem como destinatário as companhias de tecnologia de um modo geral.
As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Você pode conferir o documento completo aqui neste link.
O Olhar Digital reproduz agora, com pequenas edições (para deixar o texto mais enxuto) os 9 tópicos apresentados pelo conselho independente da Meta:
Como já dissemos no começo do texto, apesar dessas recomendações feitas pelo conselho da empresa, a própria Meta é investigada na União Europeia por suspeita de disseminar desinformação.
Os reguladores europeus estão preocupados com a eficácia da Meta em combater notícias falsas e conteúdos enganosos que podem amplificar divisões políticas e influenciar os resultados eleitorais.
A investigação também visa abordar falhas no sistema de moderação da empresa, exigindo ações mais eficazes para identificar e eliminar atores maliciosos e conteúdo problemático.
Você pode ler mais informações sobre o caso neste outro texto do Olhar Digital.
Esta post foi modificado pela última vez em 3 de maio de 2024 16:43