Imagem: VanderWolf Images/Shutterstock
Pesquisadores confirmaram um segundo caso de transmissão da gripe aviária de vacas para humanos. O caso é monitorado atentamente pelas autoridades de saúde mundiais em meio a preocupação com o surto do vírus.
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O primeiro caso de gripe aviária em bovinos foi registrado em março deste ano. Desde então, o vírus se espalhou e foi encontrado até mesmo em amostras de leite cru.
Até o momento, duas pessoas contraíram a doença através do contato com vacas infectadas nos Estados Unidos. Ambos os pacientes são agricultores, relataram apenas sintomas leves e já se recuperaram.
Estudos apontam que a cepa do H5N1 sofreu mutações para se adaptar melhor às células de mamíferos. Autoridades dos Estados Unidos afirmam que estão monitorando a situação, mas que “não houve nenhum sinal de atividade incomum de influenza em pessoas”.
Temendo uma possível transmissão entre humanos no futuro, uma pesquisa publicada na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics defende a vacinação contra a doença. Pesquisadorres da Universidade da Geórgia sugerem que os imunizantes ainda permanecem sendo a nossa “defesa primária” contra a potencial disseminação de influenzas aviárias, como a H5N1.
A equipe examinou estudos de vacinas testadas em camundongos, furões e primatas, além de ensaios clínicos de imunizantes contra a gripe aviária em humanos. A publicação sugere que as vacinas inativadas são uma opção segura e acessível que ativam a produz anticorpos pelo nosso corpo.
Esta post foi modificado pela última vez em 29 de maio de 2024 15:00