Imagem: Adrian Indermaur/Universidade de Basileia
Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Basileia, na Suíça, identificou uma correlação entre o comportamento exploratório de uma espécie e seu habitat e forma corporal. Foram analisados 57 tipos diferentes de peixes que vivem perto das margens sul do Lago Tanganica, na Zâmbia.
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Segundo cientistas, o comportamento exploratório é um traço de personalidade chave para animais de todos os tipos e expõe os indivíduos e populações a novas oportunidades e perigos. Também desempenha um papel na especiação.
No novo estudo, publicado na revista Science, os pesquisadores passaram meses gravando vídeos para documentar o comportamento de cerca de 700 peixes. As imagens mostravam como os animais exploravam o ambiente.
Após finalizado o experimento, os peixes foram devolvidos ao seu habitat natural. Foram identificadas grandes diferenças e a análise dos dados revelou uma forte correlação entre o comportamento exploratório de uma espécie e sua forma corporal.
Espécies que vivem perto da costa, por exemplo, tendem a ter corpos mais volumosos e apresentam uma maior curiosidade para desbravar locais desconhecidos do que espécies de águas abertas de corpo mais longo.
Esta post foi modificado pela última vez em 6 de junho de 2024 11:58