(Imagem: valiantsin suprunovich/Shutterstock)
A Justiça notificou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre ações impetradas pela Amazon e pelo Mercado Livre. As gigantes do e-commerce entraram na Justiça contra medidas da autarquia para combater vendas online de celulares não-homologados – também conhecidos como “celulares piratas”.
De um lado, as empresas argumentam que a Anatel não tem mandato legal para agir sobre o mercado varejista. De outro, a autarquia alega que a Lei Geral de Telecomunicações transferiu para ela a homologação dos aparelhos de telecomunicações e a fiscalização do seu uso.
Para a Amazon, o resultado na Justiça foi favorável. Isso porque a Justiça de São Paulo concedeu liminar à empresa estadunidense que impede a Anatel de seguir com as punições previstas em sua medida contra celulares piratas, publicada em 20 de junho.
Entre as punições determinadas na medida, estão multas diárias de até R$ 6 milhões e bloqueio de sites no Brasil. Na decisão da Justiça de São Paulo, o juiz entendeu que elas “soam desproporcionais aos fins almejados”. Mas a autarquia vai recorrer.
Já em relação à ação impetrada pelo Mercado Livre, o resultado não foi favorável para a empresa. Na decisão da Justiça do Distrito Federal, o juiz seguiu o entendimento da autarquia no que diz respeito à Lei Geral de Telecomunicações.
Segundo representantes da Anatel, celulares piratas são os aparelhos que atendem critérios como:
Esta post foi modificado pela última vez em 5 de julho de 2024 09:17