Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock
O FBI conseguiu, no começo desta semana, acesso ao celular do atirador que cometeu um atentado contra Donald Trump, e chegamos a noticiar o fato por aqui. O que trazem agora novas informações da Bloomberg, é que as autoridades conseguiram desbloquear o aparelho em apenas 40 minutos.
Para conseguir tal feito, o FBI contou com uma tecnologia não lançada da Cellebrite, uma empresa israelense de perícia móvel.
Os investigadores do escritório de campo do FBI em Pittsburgh tentaram primeiro abrir o telefone de Thomas Matthew Crooks com uma ferramenta da Cellebrite, mas não conseguiram arrombá-lo.
O telefone foi enviado para o laboratório do FBI em Quantico, Virgínia, no domingo (14), onde agentes ligaram para a equipe federal da Cellebrite, disseram à Bloomberg pessoas familiarizadas com a investigação.
A Cellebrite enviou ao FBI uma ferramenta inédita e ainda em desenvolvimento, que foi capaz de desbloquear o telefone de Crooks em 40 minutos.
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A velocidade com que o FBI conseguiu desbloquear o telefone de Crooks é ilustrativa dos avanços nas ferramentas forenses de dispositivos móveis (MDTFs) nos últimos anos.
Contudo, o fato de os investigadores não terem conseguido hackear o telefone usando ferramentas atualmente no mercado mostra como os desenvolvimentos em sistemas operacionais podem rapidamente tornar essas ferramentas obsoletas.
Esta post foi modificado pela última vez em 19 de julho de 2024 20:01