Imagem: Reprodução/FYI
A gente aprende na faculdade de Jornalismo que o rádio é o veículo mais íntimo que existe. Quase como um amigo. É com ele que passamos nossas horas no trânsito. Ele também é companhia para longas jornadas da dona de casa. Ou do porteiro do prédio.
É claro que essa visão romântica do veículo mudou um pouco nas últimas décadas, com a chegada da internet e dos smartphones. Mas o rádio também se adaptou nesse período – e sobreviveu dignamente.
Mesmo com a reinvenção, fato é que essa mídia não é mais unanimidade, principalmente entre os mais jovens. As rádios que só tocam música acabaram perdendo espaço para aplicativos como o Spotify e o próprio YouTube.
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Eu ouço desde 2011, quando entrei no meu primeiro emprego, que o rádio acabaria. Hoje, 13 anos depois, o veículo continua firme e forte. E evoluindo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, uma nova iniciativa promete revolucionar a forma como as pessoas ouvem essa mídia. O projeto, capitaneado pelo rapper will.i.am (Black Eyed Peas), promete entregar uma espécie de dial personalizado para cada pessoa. E fará isso com o auxílio da Inteligência Artificial.
Os usuários já podem começar a ouvir gratuitamente no aplicativo FYI, disponível para smartphones iPhone e Android. O serviço, no entanto, funciona apenas em Inglês – o que limita bastante a experiência aqui no Brasil.
Futuramente, porém, dependendo do sucesso, o formato pode ser adaptado para outros idiomas.
Falando em futuro, aliás, a FYI afirma que vai ampliar os horizontes. A ideia é fazer parcerias com criadores de conteúdo de vários nichos da internet para publicar suas próprias estações no rádio.
Teríamos estações dedicadas a tecnologia, política, música, esportes, entre outros interesses.
Ficaremos de olho.
As informações são da Billboard.
Esta post foi modificado pela última vez em 23 de agosto de 2024 15:34