(Imagem: rafapress e Focus Pix - Shutterstock)
A Starlink, o serviço de internet via satélite de Elon Musk, recorreu nesta sexta-feira (30) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que bloqueou as contas da empresa no Brasil.
O bloqueio foi determinado como uma espécie de garantia para o pagamento de multas aplicadas a outra companhia ligada ao empresário, o X (antigo Twitter). A rede social fechou o escritório no Brasil este mês e não tem mais um representante legal no país.
Confira abaixo um trecho do recurso:
A ausência do processo de execução ou cumprimento de sentença não é simples formalidade cujo descumprimento não trouxe prejuízo às IMPETRANTES. A não observação do procedimento legal lhe impediu de exercer o seu direito à ampla defesa e à garantia ao devido processo legal e ocasionou o bloqueio de todos os bens de propriedade das IMPETRANTES, impedindo-as de exercer a sua atividade comercial. Por essa razão é imperiosa a anulação do ato coator.
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Vale mencionar que a Starlink anunciou ainda na quinta-feira (29) que iria recorrer da decisão. No X, a empresa chamou a decisão de inconstitucional, enquanto Elon Musk acrescentou que se tratam de firmas “completamente diferentes”.
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou ainda nesta sexta (30) o recurso movido pela Starlink contra a decisão que bloqueou as contas da companhia no Brasil.
Zanin não viu abusos na decisão tomada por Alexandre de Moraes e entende que a companhia ligada a Elon Musk deve recorrer de outra forma.
A Starlink é um serviço de internet via satélite criado por Elon Musk, fundador da SpaceX. O objetivo do serviço é oferecer internet mesmo em locais remotos, como áreas rurais e até em alto mar.
Esta post foi modificado pela última vez em 30 de agosto de 2024 21:43