(Imagem: Ken stocker/Shutterstock)
A Comissão Federal de Comércio (FTC) lançou um relatório em 19 de setembro que analisa as políticas de coleta de dados de plataformas de mídia social e serviços de streaming de vídeo. O relatório sugere que não se pode confiar na autorregulamentação do setor.
Os resultados são claros: essas empresas não só monitoram seus usuários, mas também mantêm grandes quantidades de dados de maneira indefinida, abrangendo tanto usuários quanto não usuários.
O documento aponta que, considerando os lucros bilionários gerados pela coleta e monetização de dados, a autorregulamentação foi ineficaz.
A presidente da FTC, Lina Khan, enfatiza que práticas de vigilância comercial podem comprometer a privacidade, ameaçar liberdades individuais e expor pessoas a riscos como roubo de identidade e perseguição, especialmente em relação a crianças e adolescentes.
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O relatório conclui com recomendações para coibir essas práticas, enfatizando que os modelos de negócios atuais incentivam a coleta excessiva de dados.
A FTC propõe que o Congresso implemente uma legislação abrangente de privacidade para controlar a vigilância. Enquanto isso, sugere que as empresas limitem suas próprias políticas de coleta de dados, abandonem tecnologias invasivas de rastreamento e implementem proteções mais rigorosas para adolescentes.
Esta post foi modificado pela última vez em 2 de outubro de 2024 12:21