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Um importante órgão consultivo da ONU afirmou que a governança global da inteligência artificial (IA) é “imperativa” e pediu à organização que estabeleça instituições inclusivas para regular essa tecnologia em rápida evolução.
Em um relatório de 100 páginas, o grupo destacou o potencial transformador da IA, que pode impulsionar áreas como ciência, saúde pública e crescimento econômico. No entanto, alertou que, sem uma governança adequada, os benefícios podem ser restritos a poucos países e empresas, além de criar riscos significativos, como a possibilidade de armas autônomas.
O relatório delineou princípios fundamentais para a criação de novas instituições que regulem a IA, enfatizando a importância do direito internacional e dos direitos humanos.
Entre suas recomendações estão a formação de um painel científico internacional sobre IA e a realização de um diálogo global na ONU para garantir que futuras instituições sejam baseadas em princípios éticos.
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O grupo também sugeriu um fundo global para promover a equidade na tecnologia e uma “Troca de Padrões” para melhorar a compatibilidade técnica.
O relatório foi publicado antes da Cúpula do Futuro, convocada por Guterres para abordar desafios globais, incluindo a IA.
Esta post foi modificado pela última vez em 20 de setembro de 2024 15:54