Imagem: gerada por inteligência artificial (Dall-E)/Nayra Teles
As consequências negativas da poluição do ar para a saúde não são mais uma novidade. A exposição a ela pode afetar os pulmões, coração, ossos, pele e, é claro, o cérebro.
Um novo estudo do Barrow Neurological Institute concluiu que a maior exposição a poluentes presentes no ar que respiramos pode elevar as chances de uma pessoa desenvolver a doença de Parkinson. O risco é maior para moradores de regiões metropolitanas.
A investigação considerou dados de 346 pacientes com Parkinson e mais de 4 mil controles pareados — pessoas com características semelhantes ao primeiro grupo — que participaram do Rochester Epidemiology Project.
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Os autores destacam no artigo os resultados da investigação de que, em 2024, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA decidiu diminuir o limite permitido de poluição por partículas pequenas de 12 para 9 microgramas por metro cúbico.
Essa decisão foi tomada porque houve mais provas de que até mesmo níveis mais baixos dessa poluição podem ser prejudiciais à saúde. A nova pesquisa não apenas confirma que essa mudança era necessária, mas também sugere que o limite deveria ser ainda menor para proteger melhor a saúde das pessoas.
A pequisa foi publicada no JAMA Network Open.
Esta post foi modificado pela última vez em 23 de setembro de 2024 15:19