Todo o boom gerado pela IA está fazendo empresas do setor gastarem mais – e Microsoft não escapa (Imagem: MacroEcon/Shutterstock)
À medida que os investidores da Microsoft se preparam para o relatório trimestral deste mês, uma métrica importante tem chamado atenção: os arrendamentos financeiros. A CNBC informa como esses arrendamentos permitem que a empresa pague por ativos ao longo do tempo, crucial para a construção de grandes data centers para a inteligência artificial (IA).
Recentemente, a big tech revelou que os arrendamentos financeiros futuros aumentaram para US$ 108,4 bilhões (R$ 588,12 bilhões, na conversão direta), salto de US$ 20,6 bilhões (R$ 111,76 bilhões) em relação ao trimestre anterior e quase US$ 100 bilhões (R$ 542,55 bilhões) em dois anos. Esses arrendamentos devem começar entre os anos fiscais de 2025 e 2030, com duração de até 20 anos.
No último trimestre, a Microsoft gastou US$ 19 bilhões (R$ 103,08 bilhões) em despesas de capital, que incluem ativos adquiridos via arrendamentos. O total subiu de US$ 14 bilhões (R$ 75,95 bilhões) no trimestre anterior, igualando o que foi gasto no ano fiscal de 2020.
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O CEO da Microsoft, Satya Nadella, mencionou a importância das parcerias com provedores de nuvem, como CoreWeave e Oracle, para complementar os gastos em data centers. Ele defendeu que essas colaborações são semelhantes aos arrendamentos financeiros.
Jaluria alertou que o aumento nas despesas e arrendamentos pode impactar a lucratividade da Microsoft, mas acredita que essa situação é aceitável no contexto atual.
Esta post foi modificado pela última vez em 1 de novembro de 2024 14:09