Imagem: Diane C Macdonald/Shutterstock
O atum é um produto saboroso, nutritivo e versátil. Ele é repleto de proteínas, minerais e vitaminas, mas também apresenta mercúrio. Com o acúmulo cada vez maior deste metal nos oceanos, o que é causado principalmente pela atividade humana, a presença desta substância nos peixes também aumenta. Segundo especialistas, em concentrações suficientemente altas, o mercúrio pode causar sérios problemas de saúde.
Casos de envenenamento por mercúrio são raros, mas os os efeitos da substância a longo prazo no cérebro preocupam. E este cenário tem deixado muitas pessoas na dúvida sobre comer ou não atum.
De acordo com pesquisadores, o nível de concentração da substância tem relação com o tamanho do peixe. Por isso, atuns menores costumam oferecer menos riscos. Mas isso por si só não pode definir o que comer ou o que não comer.
Como o mercúrio é particularmente perigoso para crianças e mulheres grávidas, a Food and Drug Administration (FDA), agência de saúde dos Estados Unidos, recomenda não mais do que três porções por semana de atum enlatado. Outros países, no entanto, sugerem evitar completamente o consumo.
Para todas as outras pessoas, por outro lado, o consumo é considerado seguro, desde que em moderação. Isso porque ingerir atum em excesso pode aumentar de forma perigosa o nível de mercúrio no sangue. Ao mesmo tempo, há evidências de que comer peixe pode ter benefícios cerebrais que superam os perigos potenciais. As informações são do The New York Times.
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Esta post foi modificado pela última vez em 3 de outubro de 2024 14:12