Imagem: Shutterstock/Jo Panuwat D
O carcinoma seroso de alto grau é um tipo extremamente agressivo de câncer de ovário que pode levar à morte em até cinco anos. Atualmente, não existem meios de diagnóstico precoce, mas isso pode mudar. Um novo estudo descobriu a origem da doença, precisamente em quais células ela começa a se desenvolver.
O estudo conduziu experimentos com camundongos, e seus resultados foram publicados na revista Nature Communications. Além de encontrar a origem, também identificou mecanismos que podem ser utilizados em futuros tratamentos.
Dois genes, o TP53 e o RB1, estão fortemente ligados ao carcinoma seroso de alto grau. Quando funcionam corretamente, ajudam a evitar o crescimento de tumores. No entanto, mutações no gene TP53 ocorrem em mais de 96% dos casos de câncer, e alterações no gene RB1 acontecem em mais de 60%.
Acreditava-se que as células-tronco no ovário causavam o câncer quando esses genes eram inativados. Mas os novos experimentos apontaram algo diferente. Mesmo com esses genes silenciados, as células-tronco não desenvolveram a doença. Ou seja, era provável que a doença não se originasse exatamente nessas células.
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Com o avanço das pesquisas, espera-se que essas novas descobertas resultem em abordagens de diagnóstico e tratamento mais precisas, melhorando a qualidade de vida e aumentando as chances de sobrevivência das pacientes diagnosticadas com carcinoma seroso de alto grau.
Esta post foi modificado pela última vez em 17 de outubro de 2024 15:58