© 2024 20th Century Studios / 2024 MARVEL.
O Wolverine é um dos heróis mais importantes da ficção. Um símbolo da cultura pop – uma personagem que estrelou filmes, séries, desenhos, animações, quadrinhos e games. Apesar de toda a fama, muita gente não sabe que o principal poder mutante desse colosso da Marvel não são as garras de adamantium, mas sim o seu fator de cura. Ele, aliás, só sobreviveu à cirurgia que revestiu todos os seus ossos com metal graças a essa habilidade.
Talvez por isso o Wolverine seja tão popular: seu poder não é algo tão distante da realidade. Ele não atira rajadas ópticas dos olhos, ou se teletransporta – muito menos solta fogo, gelo ou eletricidade pelas mãos. O Carcaju, como eu e você que está lendo esse texto agora, consegue curar o próprio corpo. A diferença é que ele faz isso num piscar de olhos. A gente não.
O ser humano tem uma capacidade notável de se curar quando ferido. Ao ralar o joelho, por exemplo, forma-se uma casquinha de plaquetas e, dias depois, surge uma pele novinha em folha no lugar da lesão. Isso acontece em outras partes do nosso corpo. Corpo que tem a capacidade até mesmo de calcificar uma fratura no osso!
Leia mais
Tudo, porém, tem um limite. Ou tinha. Uma pesquisa realizada no Reino Unido acaba de ultrapassar essa linha. Cientistas da Universidade de Nottingham desenvolveram implantes feitos a partir do nosso próprio sangue que são capazes de melhorar o processo natural de regeneração do nosso corpo.
A equipe pretende continuar os estudos e realizar futuramente as experiências em seres humanos.
Para um dos autores da pesquisa, o doutor Cosimo Ligorio, o desenvolvimento de um material como esse pode revolucionar diversos tipos de tratamento – principalmente no quesito preço:
“O sangue é praticamente gratuito e pode ser facilmente obtido de pacientes em volumes relativamente altos”, explicou.
“Nosso objetivo é estabelecer um kit de ferramentas que possa ser facilmente acessado e usado em um ambiente clínico para transformar de forma rápida e segura o sangue dos pacientes em implantes regenerativos ricos, acessíveis e ajustáveis”, concluiu o pesquisador.
Você pode ler o estudo na íntegra na revista Advanced Materials.
As informações são do New Atlas.
Esta post foi modificado pela última vez em 25 de novembro de 2024 15:23