(Imagem: Viktollio/Shutterstock)
Um dia após o Parlamento da Austrália aprovar uma lei que proíbe crianças menores de 16 anos de acessarem redes sociais, as principais empresas do setor se pronunciaram sobre o tema. As chamadas big techs criticaram a medida e consideraram que a aprovação da legislação se deu de forma “apressada”.
Segundo o governo australiano, o objetivo da medida é proteger a saúde mental dos jovens no ambiente digital. As novas regras se aplicam a plataformas populares como Facebook, Instagram, Snapchat e TikTok. No entanto, ferramentas como o YouTube e aplicativos de mensagens, caso do WhatsApp, não serão afetados.
O TikTok, uma das redes sociais mais utilizada em território australiano, condenou a nova lei. Em comunicado, a empresa ainda disse que é provável que a proibição possa levar os jovens a cantos mais obscuros da internet.
A Meta, dona do Facebook e Instagram, considerou a legislação “inconsistente e ineficaz” e pediu um adiamento da sua implementação. A companhia citou incertezas quanto às “medidas razoáveis” que precisam ser adotadas pelas plataformas.
O Snapchat, por sua vez, destacou que a nova lei deixa muitas perguntas sem resposta. Quem também criticou a medida foi Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter). O bilionário alegou que a nova lei pode ser uma maneira disfarçada de controlar o acesso à internet da população.
Por fim, Sunita Bose, diretora do Digital Industry Group, que conta com a maioria das empresas de mídia social como membros, disse que ninguém pode explicar com segurança como a legislação funcionará na prática. Ela destacou que as plataformas “estão no escuro sobre o que exatamente é exigido delas”. As informações são da Reuters.
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Esta post foi modificado pela última vez em 29 de novembro de 2024 13:52