Montadoras japonesas tentam vencer as chinesas (Imagem: Bashigo/Shutterstock)
Já havíamos falado por aqui da intenção de Honda e Nissan em se unirem. Nesta segunda-feira (23), a Reuters revela que as montadoras confirmaram que estão em negociações para uma fusão até 2026, formando o terceiro maior grupo automotivo do mundo, atrás apenas de Toyota e Volkswagen.
A aliança visa fortalecer as duas empresas diante da crescente competição de montadoras de veículos elétricos chinesas, como a BYD. Se concretizada, a fusão seria a maior transformação na indústria automobilística global desde a criação da Stellantis, em 2021.
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As duas empresas enfrentam dificuldades no mercado chinês, onde as montadoras locais têm ganhado terreno.
A Honda, com uma capitalização de mercado quatro vezes maior que a da Nissan, lideraria a nova entidade. No entanto, a fusão não é vista como um “resgate” para a Nissan, mas como uma oportunidade para fortalecer as operações de ambas.
O ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn criticou a fusão, alegando que as duas empresas não são complementares. A Renault, maior acionista da Nissan, também está avaliando a possibilidade. As ações das montadoras subiram após o anúncio da fusão, refletindo o otimismo do mercado.
Esta post foi modificado pela última vez em 23 de dezembro de 2024 15:56