Desde 2020, o Pix revolucionou a maneira como pagamos e transferimos dinheiro (Imagem: Marciobnws/Shutterstock)
Você provavelmente deve ter ouvido algum boato sobre a taxação do Pix. Esta fake news (sim, é mentira) se espalhou pelas redes sociais nos últimos dias, causando uma onda de desinformação e até mesmo impactos na economia do país.
O Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do Banco Central registrou uma queda na quantidade de transações feitas nos primeiros dias janeiro. O número é mais de 15% menor do que o contabilizado no mesmo período do mês passado.
De acordo com o levantamento, foram 2,29 milhões de transações feitas via Pix em todo o Brasil nos primeiros 14 dias de janeiro. Isso representa uma diminuição de 15,3% na comparação com as mesmas datas de dezembro do ano passado, quando foram contabilizadas 2,7 milhões de movimentações.
Essa é também a maior queda mensal de operações, ultrapassando a queda de 7,5% observada em janeiro de 2022 na comparação com dezembro de 2021. Segundo autoridades brasileiras, a mais recente diminuição das movimentações é causada pelas fake news sobre a taxação da modalidade de pagamento.
A onda de mentiras está se aproveitando do desconhecimento sobre as novas regras de monitoramento para transações via Pix e cartão de crédito. Os boatos afirmam que as transferências usando o serviço da pagamento instantâneo passarão a ser taxadas.
A própria Receita Federal, bem como o governo federal, já esclareceram que isso não é verdade. Além disso, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reforçou que o Pix continua sem cobranças ou taxação para os usuários.
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Esta post foi modificado pela última vez em 15 de janeiro de 2025 19:15