Imagem: divulgação/Azul e Matheus Obst/Shutterstock
A Azul e a Gol assinaram um memorando de entendimento que estabelece a fusão das companhias aéreas. O acordo foi firmado após aprovação pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A previsão é que o processo seja finalizado em até um ano, com o início da operação conjunta em 2026. Apesar da fusão, as marcas continuarão existindo separadamente, com os aviões de cada empresa podendo efetuar um o voo da outra.
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A ideia é que as duas empresas tenham a mesma participação, mas, diante das dificuldades financeiras da Gol, ficou estabelecido que ela terá, no mínimo, 10% das ações da nova empresa. Essa participação dependerá do capital resultante após a recuperação nos EUA.
Mesmo assim, o modelo de governança foi definido para que o comando seja compartilhado. Isso significa que o CEO será definido pela Azul (já se sabe que será John Rodgerson) e o presidente do conselho de administração será indicado pela Abra, a holding de investidores que controla a Gol e a Avianca.
O conselho terá nove integrantes: três indicados pela Azul, três pela Gol e outros três independentes indicados pelos demais acionistas e chancelados pelos controladores. Nenhum novo investimento será feito, com a fusão envolvendo apenas os ativos disponíveis atualmente
A expectativa é que, com o acordo, a conectividade aumentará. Devem ser oferecidos trechos operados a partir de grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo, para destinos afastados no Norte, Centro-Oeste ou Nordeste por meio de uma única conexão e jatos menores da Embraer.
Esta post foi modificado pela última vez em 16 de janeiro de 2025 10:40