Local de origem do animal ainda é incerta (Imagem: chaiyapruek youprasert/Shutterstock)
Fósseis de um dinossauro gigante com chifre destruídos em um bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial pertenciam a uma espécie inédita, apontam os autores de um estudo publicado na PLOS One. A descoberta só foi possível graças a uma série de fotos até então desconhecidas e armazenadas na Universidade de Tubinga, na Alemanha.
Entenda:
Em comunicado, a Coleção Estatal de Paleontologia e Geologia da Baviera (BSPG) revelou que os fósseis foram encontrados em 1914 no Bahariya, oásis do deserto ocidental do Egito, e mantidos na coleção da BSPG. Em 1944, porém, os artefatos foram destruídos em um incêndio provocado por um bombardeio na Segunda Guerra Mundial.
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Inicialmente, acreditava-se que os fósseis pertenciam ao terópode Carcharodontosaurus. Mas a análise das fotos recém-descobertas mostrou que o espécime misterioso possuía características não encontradas nesse gênero – como um chifre. “Quanto mais olhávamos, mais diferenças encontrávamos”, disse Maximilian Kellermann, autor principal do estudo, ao Live Science.
Por fim, a nova espécie recebeu o nome de Tameryraptor markgrafi – que combina os termos Ta-Mery (ou “terra prometida”) e raptor (latim para “ladrão”), e homenageia Richard Markgraf, colecionador de fósseis responsável por escavar o dinossauro gigante em 1914.
De acordo com a equipe, o T. markgrafi habitava o Egito há 95 milhões de anos e podia alcançar 10 metros de comprimento, sendo apontado como um dos maiores carnívoros terrestres conhecidos até então.
Esta post foi modificado pela última vez em 17 de janeiro de 2025 14:18