(Imagem: Adam Yee/iStock)
No final do ano passado, a Justiça Federal do Distrito Federal derrubou uma medida da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que obrigava a Apple a permitir métodos de pagamentos alternativos na App Store. Mesmo assim, a empresa continua preocupada com esta possibilidade.
Uma equipe da fabricante do iPhone esteve no Brasil nos últimos dias para tratar do assunto. A companhia argumentou que são inúmeros os riscos de abrir o ecossistema, citando, por exemplo, um possível aumento da possibilidade de ataques hackers.
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O processo administrativo contra a Apple foi aberto no fim de novembro do ano passado após o recebimento de uma denúncia do Mercado Livre. Segundo o Cade, ele tinha como objetivo “apurar suspeitas de abuso de posição dominante” e a prática de “venda casada” por parte da fabricante do iPhone.
As determinações, que agora foram suspensas, incluíam dois pontos principais. A Apple deveria permitir tanto que desenvolvedores informem seus usuários sobre outras formas de pagamento, algo que é proibido atualmente na App Store, quanto que adicionem links e botões ou integrem plataformas de pagamento de terceiros dentro do próprio app.
Além disso, os desenvolvedores deveriam poder “optar por distribuir seus aplicativos nativos para o iOS por meio de outras ferramentas e mecanismos que não exclusivamente a loja da empresa, em especial medidas para viabilização de sideloading (instalar aplicativos em um dispositivo móvel a partir de fontes externas à loja de aplicativos oficial) e inclusão de lojas nativas de aplicativos alternativas.
Esta post foi modificado pela última vez em 27 de janeiro de 2025 13:46