Gás nobre já está sendo testado em camundongos (Imagem: vchal/Shutterstock)
Um estudo recente publicado na revista Science Translational Medicine sugere que um gás nobre inerte pode ser nova abordagem para tratar o mal de Alzheimer.
O gás em questão é o xenônio, que, embora não pareça ser solução óbvia, tem sido utilizado como anestésico e está sendo testado para outras condições médicas, como depressão e lesões cerebrais.
A pesquisa, realizada pela Washington University (EUA) e pelo Brigham and Women’s Hospital, investigou o potencial do gás em camundongos com características cerebrais semelhantes às do Alzheimer.
Leia mais:
A pesquisa aponta ainda que, ao alterar a resposta imunológica do cérebro, esse gás pode neutralizar várias mudanças destrutivas associadas à doença, sem focar diretamente no amiloide.
Se os resultados forem confirmados em ensaios clínicos com humanos — que já devem começar este ano —, o xenônio pode oferecer nova abordagem terapêutica para o Alzheimer, afetando não apenas o amiloide, mas, também, outras alterações cerebrais, como a inflamação excessiva e a perda de sinapses.
Esta post foi modificado pela última vez em 28 de janeiro de 2025 22:50